Créditos
Taxa de juro de novos créditos à habitação cai para 3,17% em fevereiro
Abril 2, 2025 · 3:04 pm
Foto de henry perks na Unsplash
A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação, que incluem renegociações, voltou a descer em fevereiro, pelo 14.º mês consecutivo, cifrando-se em 3,17%, segundo o Banco de Portugal (BdP).
De acordo com os dados do supervisor bancário, a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,24% em janeiro para 3,17% em fevereiro, atingindo o valor mais baixo desde dezembro de 2022.
Esta descida observou-se quer nos novos contratos, quer nos contratos renegociados, cujas taxas médias se reduziram 0,03 pp e 0,12 pp, fixando-se em 3,09% e 3,44%, respetivamente.
Os novos contratos de empréstimos para habitação, o montante de novos contratos aumentou 132 milhões de euros, para 1655 milhões de euros. O crédito concedido jovens até aos 35 anos representou 55% do montante de novos contratos para habitação própria permanente concedidos em fevereiro.
As renegociações de crédito foram de 477 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 73 milhões em relação a janeiro e a uma quebra de 43,3% em termos homólogos.
Prestação média desce 2 euros
Os dados divulgados pelo BdP revelam ainda que a prestação média mensal do ‘stock’ de empréstimos à habitação recuou dois euros face a janeiro, para 410 euros, atingindo o valor mais baixo desde outubro de 2023.
A Euribor a 12 meses foi a mais utilizada nas novas operações de crédito à habitação em fevereiro, pelo 20.º mês consecutivo, representando 46,9% das operações, à frente da Euribor a seis meses (44,1%) e a três meses (5,9%).
Em termos do ‘stock’ total de empréstimos à habitação, a Euribor a seis meses representava 37,5%, a Euribor a 12 meses (32,5%) e a três meses (25,7%).
A taxa mista foi a escolhida em 5,6% dos novos créditos para a habitação própria permanente, a variável em 22,6% e a mista continuava a ser a preferida, com 71,8%.
A taxa fixa apresentava a maior taxa de juro entre as novas operações (3,6%), seguindo-se a taxa variável (3,45%), após descidas em 11 dos 14 meses desde dezembro de 2023, enquanto a opção mista tinha uma taxa de juro de 2,95%.