Superstições para entrar no Ano Novo com amor, fortuna e sorte

O final de um ano é um fechar de ciclo que abre a possibilidade de reescrever as nossas vidas nas páginas em branco do novo ano. Para garantir que este é repleto de sucessos, nada como dar uma ajuda à sorte, cumprindo as tradições da época. Mesmo quem não é supersticioso, arrisca a possibilidade e cumpre algum destes rituais que prometem amor, fortuna e sorte.

Em Portugal, a tradição mais generalizada envolve comer 12 passas à meia-noite do dia 31 de dezembro, uma por cada badalada, pedindo os 12 correspondentes desejos. É melhor já saber o que vai pedir, antes da hora, porque um minuto passa a correr!

Há também quem salte de uma cadeira e faça questão de entrar no Ano Novo com o pé direito. Esta é daquelas superstições que só garante sorte a quem não é trapalhão, sobretudo se tiver de saltar, comer passas e pegar no copo de champanhe ao mesmo tempo!

Usar uma peça de roupa interior azul é outra das superstições associadas à prosperidade, o que leva muita gente a comprar cuecas azuis para esta ocasião. Estrear roupa nova no primeiro dia do ano também garante que riqueza material nos 365 dias seguintes.

Apesar da tradição ter caído em desuso nos últimos anos, talvez ofuscada pelo barulho dos foguetes e fogos de artifício, bater tampas, tachos e panelas à meia-noite era uma prática comum em Portugal. Celebrava-se a entrada no novo e afugentavam-se os maus espíritos com muito barulho!

Embora se diga que a saúde é a maior riqueza, a verdade é que a maioria das superstições visa garantir prosperidade económica. Para muitos, tem de se saldar todas as dívidas e entrar no novo ano com dinheiro nos bolsos ou dentro dos sapatos para que este não falte no ano seguinte.

Entrar no Ano Novo com espírito e corpo lavados também é tradição para os muitos que não dispensam um mergulho no mar no primeiro dia do ano. Em países tropicais a prática até parece simpática, porque nada retempera mais as energias que uma banhoca no oceano, mas por cá está reservada aos mais valentes e menos friorentos.

Se a prática destes rituais não tem trazido sorte suficiente à sua vida, pode importar algumas superstições. A romã é um fruto carregado de simbolismo. Em algumas culturas, a sorte do novo ano exige que se comam sete bagos de romã na passagem do ano, guardando depois as sementes na carteira.

No Brasil, passa-se o réveillon com roupa branca para ter harmonia, saltam-se sete ondas no mar para amor e sorte e comem-se lentilhas para atrair riqueza.
As uvas substituem as passas, na nossa vizinha Espanha. Já nas Filipinas, tudo o que é redondo garante boa sorte, por isso é tradição comer 12 frutos redondos na passagem de ano e usar roupas com pintas e bolinhas.

Na Dinamarca, é tradição demonstrar carinho e amizade aos amigos, vizinhos e família partindo pratos à entrada de sua casa. Por isso, se partirem, literalmente, a loiça toda e ficar com um jardim cheio de cacos é sinal de ser muito querido.

No México e na Colômbia, para assegurar viagens e aventuras no Ano Novo, as pessoas passam a meia-noite correndo na rua com malas vazias. Já em Inglaterra, apesar do frio, abrem-se as portas para deixar sair o ano velho e entrar o novo ano.

Seja ou não supersticioso, é natural que ponha em prática alguma destas tradições. Seja um brinde à meia-noite ou beijar às pessoas mais especiais, a beleza do Ano Novo está em esperar o que está por vir com otimismo. Feliz Ano Novo!