Quanto vale o metro quadrado da sua casa?

O valor mediano de avaliação bancária na habitação continua a subir e aumentou em julho 20 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 1.638 euros por metro quadrado (m2). Este valor representa uma subida de 7,4% em termos homólogos e de 1,2% comparativamente a junho, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do INE, a variação homóloga mais intensa aconteceu na Região Autónoma da Madeira (16,7%), não se tendo havido descidas em nenhuma região. Igual tendência tinha sido verificada no mês anterior, em que a Madeira apresentou também o aumento mais expressivo (2,2%).

No mês de julho, foram realizadas cerca de 32.600 avaliações bancárias, o que representa um aumento de 2,8% face ao mês anterior e um aumento de 31,1% em termos homólogos.

O valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi 1.818 euros/m2, um aumento de 7,1% face a julho de 2023.

Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa, com 2.410 euros/m2, e no Algarve, com 2.184 euros/m2. Em sentido inverso, foi a região Centro a registar o valor médio mais baixo de 1.216 euros/m2.

A Região Autónoma da Madeira teve o crescimento homólogo mais expressivo (13,5%) e o Algarve a única descida (-0,1%) face ao mesmo período do ano anterior.

Face ao mês anterior, o valor de avaliação nos apartamentos subiu 1,2%, registando o Norte a maior subida (2,1%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais acentuada (-1,0%).

O valor médio da avaliação bancária das moradias foi de 1.281 euros/m2 em julho, o que representa um aumento de 8,2% em termos homólogos.

Tal como nos apartamentos, os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2.419 euros/m2) e no Algarve (2.343 euros/m2). A região Centro e o Alentejo registam os valores mais baixos (1.000 euros/m2 e 1.023 euros/m2, respetivamente).

O maior crescimento homólogo (20,4%) diz respeito aos valores na Região Autónoma da Madeira, enquanto o menor na Península de Setúbal (1,5%).

Face ao mês de junho, o valor de avaliação subiu 0,7%, com o Algarve a apresentar o crescimento mais acentuado (4,5%), e a única descida a acontecer no Alentejo (-2,8%).

Em julho, as zonas da Grande Lisboa, Algarve, Madeira, Península de Setúbal e Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 47,2%, 35,3%, 17,7%, 13,6% e 10,6%, respetivamente.

Já Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,2%, -45,8% e -45,7% respetivamente).