Num mundo em constante evolução, a sustentabilidade no setor da construção vai para lá das preocupações ambientais. Envolvendo a valorização dos recursos humanos, a promoção da saúde e a necessidade crescente de mão de obra altamente qualificada, destaca-se também o potencial de inovação e oportunidades de exportação.

Há um ano, entrevistei António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, para o podcast “Mudamos Vidas, Juntos!”. Nessa conversa, explorámos a fundo este tema, ouvindo em primeira mão ações concretas que verdadeiramente podem transformar vidas.

Refletindo após essa inspiradora conversa, percebi que estar na vanguarda da inovação no nosso setor não é apenas uma estratégia, mas uma responsabilidade. Como António Rodrigues destacou sabiamente, “se estivermos na vanguarda da inovação, poderemos exportar soluções necessárias, alinhando-nos com o que a Europa pretende.”

O caminho para um futuro sustentável na construção requer investimento incisivo em inovação e qualidade. Acredito na importância de exportar produtos de elevada qualidade não apenas como impulso económico, mas como testemunho do nosso compromisso com a excelência. Ao fazê-lo, contribuímos para o crescimento do nosso país e desempenhamos um papel significativo internacionalmente.

O setor da construção está a passar por uma metamorfose, abraçando a diversidade e criatividade em design e materiais. Essa mudança não é apenas estética; é uma evolução que promove a colaboração e confiança entre clientes e empresas. Estamos a moldar um ambiente onde a agilidade no processo é essencial, possível através de parcerias sólidas e de um compromisso com a inovação.

A industrialização e inovação dos processos construtivos cria oportunidades para manter e requalificar talento em Portugal, que tem sido um tema tão debatido e fundamental. São as mentes brilhantes e inovadoras que impulsionam a transformação. Precisamos de nutrir e manter esses talentos em solo português, proporcionando oportunidades de crescimento.

Estamos, sem dúvida, no limiar de uma nova era na construção, onde a visão de António Rodrigues transmite uma mensagem orientadora muito relevante, pois ele está a liderar um caminho de mudanças significativas. Construir o futuro com sustentabilidade significa mais do que erguer estruturas; é sobre erguer um legado de excelência, colaboração e, acima de tudo, impacto positivo.

🏗️ Mudanças nas técnicas e soluções na construção exigem diferentes qualificações. Investir na inovação e na qualidade dos métodos construtivos, em fábrica, pode melhorar previsibilidade de preços e sensibilidade do cliente. A formação na produção conduz ao aumento da produtividade, suprindo a falta de mão-de-obra qualificada e permitindo uma força de trabalho mais inclusiva.

💡 Sustentabilidade no projeto envolve eficiência energética e redução de resíduos. Processos de pré-fabricação e construção industrializada melhoram a eficiência e o controlo de qualidade, reduzindo desperdícios e contribuindo para um impacto ambiental menor.

🌍 Projetar edifícios sustentáveis implica considerar projetar espaços que se possam adaptar às mudanças pessoais ao longo do tempo, ter em conta os custos e responsabilidades a longo prazo, e ainda incorporar os conceitos de eficiência energética, fontes renováveis e fatores como ventilação e aquecimento. Construir a sustentabilidade vai além da pegada ecológica, tendo sempre em consideração o impacto nos utilizadores e a requalificação da força de trabalho.

Se despertei a curiosidade, convido a assistir à conversa completa com António Carlos Rodrigues. Nela exploramos a amplitude da sustentabilidade para lá do impacto ambiental, abordando temas como a requalificação dos recursos humanos e a importância da saúde no setor da construção. Mudamos vidas, juntos!

Zome