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Ocupação de escritórios bate recorde no Porto e tem dos melhores anos de sempre em Lisboa

Janeiro 28, 2025 · 10:58 am
Imagem de Pexels from Pixabay

O mercado de escritórios encerrou 2024 com resultados impressionantes, de acordo com o relatório Office Flashpoint da JLL. No Porto, o take-up cresceu 53%, totalizando 76.600 m², o que representa um novo recorde para o mercado. Em Lisboa, o crescimento foi ainda mais expressivo, com um aumento de 97%, alcançando 221.950 m², um dos melhores resultados dos últimos 20 anos.

Porto: a retoma do mercado

No Porto, a absorção de 2024 igualou o pico de mercado registado em 2018, com 76.200 m² ocupados, refletindo a crescente atratividade da cidade para empresas. O eixo CBD-Boavista liderou a procura, concentrando 30% do take-up, seguido por Matosinhos (17%) e CBD Baixa (16%). Os setores das TMT’s & Utilities e Consultores & Advogados destacaram-se como os principais motores de atividade, representando 31% e 28% da ocupação, respetivamente.

A área média por operação também cresceu significativamente, atingindo 1.021 m², um aumento de 31% em relação a 2023. As três maiores transações do ano somaram 20.100 m², representando 26% de toda a área ocupada.

Lisboa: um dos anos mais dinâmicos de sempre

Na capital, 2024 foi marcado pelo regresso das operações de grande dimensão, com uma área média por transação de 1.268 m², 71% acima do valor registado no ano anterior. As três maiores operações concentraram 59.550 m², cerca de 27% do total anual.

O Parque das Nações foi a zona mais dinâmica, com 33% do take-up, seguido pelas Novas Áreas de Escritórios (21%). Entre os setores mais ativos, destacaram-se os Serviços Financeiros, responsáveis por 25% da absorção, e as TMT’s & Utilities, com uma quota de 17%.

Tendências para 2025

De acordo com Sofia Tavares, Head of Markets Advisory da JLL, 2025 promete ser outro ano positivo para o mercado de escritórios. A procura deverá continuar focada em espaços mais qualificados, com especial atenção às características de ESG (Environmental, Social and Governance, diz respeito à sustentabilidade empresarial) e novas estratégias de workplace. Contudo, a oferta de qualidade imediata continua limitada, o que poderá reforçar o papel das operações de pré-arrendamento e de autopromoção por parte das empresas.

O dinamismo e o crescimento sustentado deste mercado reafirmam Lisboa e Porto como destinos de excelência para negócios e investimento, respondendo às novas exigências de um ambiente corporativo em transformação.

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