Decoração
O duelo do design: decoração ou “home staging” para o apartamento-modelo?
Novembro 21, 2024 · 5:39 pm
Apartamento-modelo Upon Bay Mundet by staging factory
No competitivo mercado imobiliário, nomeadamente nos segmentos mais altos, os apartamentos-modelo desempenham um papel essencial na conquista de potenciais compradores. Duas abordagens comuns dominam o design destes espaços: a decoração tradicional e o design de ambientes centrado nos princípios do “home staging”. Cada uma traz vantagens e desafios, mas é fundamental entender como se alinham aos objetivos de marketing e vendas do empreendimento.
1. Decoração tradicional: exclusividade e sofisticação
A decoração tradicional recorre frequentemente a designers de renome, peças exclusivas e materiais de luxo, criando interiores que impressionam pelo requinte e originalidade. Esta abordagem:
- Dá prioridade à exclusividade: Aposta em elementos feitos à medida e ambientes marcados pela assinatura do decorador.
- Diferenciação de mercado: Reforça o posicionamento “high-end” do imóvel.
Por outro lado, há limitações:
- Custo elevado: A personalização implica investimentos significativos, nem sempre justificados pelo retorno financeiro.
- Estilo restritivo: Ambientes muito estilizados podem não atrair todos os perfis de compradores.
- Execução demorada: Prazos mais longos podem atrasar o início das vendas.
Apesar de criar um impacto visual forte, a decoração tradicional nem sempre traduz a elegância em vendas rápidas ou maior atratividade comercial.
2. “Home staging”: estratégia com foco no retorno do investimento
O “home staging” é uma abordagem centrada na otimização do potencial do espaço, projetando ambientes que conectam emocionalmente com os potenciais compradores. Em vez de se concentrar na exclusividade, esta abordagem:
- Foco no cliente-alvo: Cria espaços que apelam a diferentes perfis de compradores, facilitando a identificação com o imóvel.
- Eficiência de custos: Utiliza peças elegantes, mas acessíveis, maximizando o retorno sobre o investimento.
- Agilidade: Tem prazos de execução mais curtos e adaptados às necessidades do mercado.
Cada elemento, desde a escolha de mobiliário até à paleta de cores, é estrategicamente pensado para:
- Destacar e posicionar o imóvel: Enfatizar as suas melhores qualidades.
- Acelerar vendas: Gerar uma conexão imediata com o cliente.
- Maximizar o ROI: Aumentar a atratividade e o valor percebido do imóvel com custos controlados.
3. A Estratégia do “Return on Interior Design” (ROID)
Especialista na abordagem de “home staging”, a Staging Factory alia o design de interiores à estratégia de marca para criar projetos com foco no ROI. Fundada em 2011, a empresa tem como objetivo principal:
- Maximizar o investimento: Cada decisão de design visa aumentar o valor percebido do imóvel.
- Garantir resultados rápidos: Oferece processos simplificados, desde a conceção até à produção, sempre alinhados com prazos e orçamentos.
- Estética acessível: Cria ambientes visualmente atrativos e de aspeto high-end, sem recorrer a peças caras ou exclusivas.
Esta abordagem permite aos promotores imobiliários não só apresentar empreendimentos com impacto visual, mas também assegurar vendas mais rápidas e eficazes.
4. Porquê escolher o “home staging”?
Enquanto a decoração tradicional impressiona pela exclusividade, o “home staging”, especialmente com o método orientado pelo ROID da Staging Factory, oferece vantagens estratégicas:
- Atratividade para vários perfis: Ambientes que convidam qualquer cliente a imaginar-se no espaço.
- Rapidez nas vendas: Uma conexão mais direta com o comprador traduz-se em decisões mais ágeis.
- Eficiência de custos: Proporciona resultados estéticos comparáveis aos do design tradicional, mas com um investimento menor.
Na verdade, a escolha depende das prioridades do promotor: luxo e exclusividade ou estratégia e rentabilidade. Com o “home staging”, é possível conquistar o melhor dos dois mundos, alinhando o design com os objetivos comerciais e financeiros.