Janeiro foi um mês de recuperação da ocupação em Lisboa no mercado de Escritórios, com reativação das operações de grandes áreas, anunciou a consultora imobiliária JLL no Office Flashpoint, o seu boletim mensal.
No primeiro mês do ano, foram ocupados 6.800 m2 de escritórios na capital, dos quais 72% estão concentrados em três negócios que envolvem a tomada de áreas superiores a 1.000 m2. Estas operações somam 4.800 m2, no total, tendo a maior cerca de 2.400 m2, outra 1.400 m2 e uma terceira 1.000 m2.
Destaca-se ainda que o volume total mensal regista um crescimento da ordem dos 73% face ao mesmo mês do ano anterior.
“Pese embora o take-up [absorção] de janeiro apresentar um volume pouco robusto face aos registos mensais nos anos mais fortes do mercado, é indicador de uma retoma importante da atividade. Obviamente tem de ser visto à luz de um mês de arranque de ano, naturalmente menos forte, mas abre perspetivas positivas para 2024 não só pelo crescimento de 70% face ao ano passado, mas também pelo regresso das operações a envolver grandes áreas”, afirma Sofia Tavares, Head of Office Leasing da JLL, em comunicado.
Mercado abranda no Porto
No primeiro mês do ano, foram realizadas 12 operações em Lisboa, sendo o total da área tomada para ocupação imediata. O Prime CBD foi a área mais dinâmica, com uma quota de 45%, enquanto as empresas de TMT’s & Utilities foram as mais dinâmicas, representando 44% da ocupação.
No Porto, janeiro foi um mês brando, com 1.300 m2 de ocupação e um total de 4 transações. Comparando com o período homólogo, houve um decréscimo de 59%. Também aqui foram as empresas de TMT’s & Utilities que se mostraram mais dinâmicas, com 70% do take-up mensal. Destaca-se o facto de a totalidade das operações ter sido para ocupação imediata.