Habitação
Gebalis anuncia requalificação de habitações municipais que beneficia 771 moradores
Outubro 24, 2024 · 2:44 pm
Imagem da Gebalis/ Alta de Lisboa
A Gebalis anunciou esta quarta-feira o início da requalificação de diversos edifícios nos Bairros da Alta de Lisboa Sul, Alto do Lumiar e Boavista. O investimento de 3,4 milhões de euros, no âmbito do Morar Melhor – Programa de Reabilitação dos Bairros Municipais de Lisboa, terá impacto em 275 frações, com benefício para cerca de 771 moradores.
“As três empreitadas têm como objetivos a conservação, reparação e restauro de edifícios, designadamente nas fachadas e coberturas, melhorando desta forma as condições de salubridade, conforto e habitabilidade, que terão efeitos no desempenho energético, térmico e ambiental. As melhorias nos edifícios incluem ainda as caixilharias, peitoris e soleiras, estores e substituição de porta de lote”, avança a Gebalis.
Três bairros, 275 casas
A intervenção no Bairro do Alto do Lumiar, com duração prevista de seis meses e um orçamento de 1, 9 milhões de euros, será realizada em seis edifícios, abrangendo 122 frações e com impacto em 342 habitantes.
Por sua vez, a empreitada no Bairro da Alta de Lisboa, com um prazo previsto de execução de cinco meses, visa a reabilitação de dois lotes da Rua Maria José da Guia, com impacto em 73 frações e 205 pessoas e tem um investimento de 663 mil euros.
No Bairro da Boavista, criado nos anos 60, serão reabilitados quatro lotes na Rua das Acácias, que incluem 80 frações e beneficiam 224 moradores, num montante de 787 mil euros. Prevê-se que a obra esteja concluída em quatro meses.
Reabilitação de 129 edifícios até 2026
Estas empreitadas fazem parte do Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis que teve início em 2022 e é considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER).
Prevê-se a reabilitação de um total de 129 edifícios e mais de 2.000 frações em 11 bairros municipais de Lisboa, com um investimento global de 40 milhões de euros até 2026, valor consagrado no contrato-programa celebrado com a Câmara Municipal de Lisboa, com um prazo de vigência entre 2022 e 2026.
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