Habitação
Entrecampos vai ter mais 68 casas com rendas acessíveis até final do ano
Abril 11, 2024 · 2:33 pm
Imagem do site SRU Lisboa Ocidental - Sociedade de Reabilitação Urbana
A zona de Entrecampos vai ter mais um edifício de habitação com rendas acessíveis que estará concluído até ao final do ano. No lote 10 da Avenida das Forças Armadas, em Entrecampos, estão a ser edificadas mais 68 habitações – 15 de tipologia T0, 23 T1 e 30 T2 – para serem disponibilizadas no Programa de Renda Acessível, num investimento de 10 milhões de euros.
A empreitada do lote 10 teve início em janeiro do ano passado e, em conjunto com a obra do lote 7, em curso desde abril de 2023, visa a construção de 152 habitações. Estes são dois dos cinco blocos projetados pelo município para esta zona da cidade, em Entrecampos, que no total prevê 476 fogos habitacionais, além da criação de espaços verdes, comércio de proximidade e equipamentos de apoio às famílias. O investimento global será de 60 milhões de euros.
Loteamento terá 476 apartamentos
O Loteamento das Forças Armadas, projetado pelo anterior executivo municipal, conta com 256 habitações já edificadas e habitadas, estando em construção as restantes 220, que se devem estar terminadas até ao final deste ano.
A SRU Lisboa Ocidental- Sociedade de Reabilitação Urbana está a desenvolver o projeto e o Grupo Casais a construir o empreendimento.
A média da renda acessível destes fogos é de 300 euros, o que corresponde a 1/3 do rendimento de quem recebe 1.000 euros.
“Lisboa tem de ser realmente para todos e temos de ter a dignidade de ter casa em Lisboa para todos, é isso que vamos lutando todos os dias para construir”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa Carlos Moedas em visita ao empreendimento.
Em relação aos projetos a implementar no futuro, o social-democrata pediu ao Governo “uma aceleração enorme” na resposta aos pedidos do município de financiamento para habitação ao abrigo do PRR, na ordem de 540 milhões de euros dos 560 milhões assinados pela Câmara de Lisboa com a União Europeia.
“Precisamos que o IHRU aprove rapidamente, porque se não avançamos rapidamente, então podemos perder esse dinheiro europeu e, ao perder esse dinheiro europeu, teremos um grande problema”, alertou Carlos Moedas, defendendo que não se pode perder a oportunidade do PRR.