Aproximam-se as eleições autárquicas e, entre outdoors, debates e promessas, há uma certeza que muitas vezes passa despercebida: o lugar onde votamos é o mesmo onde vivemos – ou onde tentamos viver.
Pode parecer um detalhe, mas é mais do que isso. As autárquicas são, no fundo, um grande inventário coletivo do que cada lugar, aldeia, vida, cidade se tornou: os bairros que cresceram, as ruas que mudaram, as praças que se encheram de cafés e os prédios que ficaram à espera de reabilitação.
Cada cruz no boletim é também um mapa emocional da relação que temos com o lugar a que chamamos casa.
O voto é local e o impacto também
Não é preciso falar de programas eleitorais nem de partidos para perceber que as decisões que mais nos afetam começam à porta de casa. Do licenciamento de um novo empreendimento ao arranjo do jardim da esquina, da criação de ciclovias ao apoio à habitação jovem: tudo passa por escolhas que, um dia, alguém fez. Vamos deixar que decidam por nós?
E se há algo que todos precisamos antes de decidir é informação credível sobre quem quer mudar a o lugar onde vivemos e como. Programas claros, dados fiáveis e análises sérias. Por muito que sinta que lhe falta tempo e paciência, o seu voto importa para fazer a diferença.
Mas enquanto uns discutem candeeiros e ciclovias, outros continuam a tentar resolver o verdadeiro desafio: encontrar casa. Aqui, no Casa Yes.pt, somos o portal de confiança para quem quer encontrar respostas concretas sobre habitação de norte a sul. Afinal, o voto é secreto, mas o drama imobiliário é público.
As autárquicas passam, mas as casas ficam. Todos temos uma opinião sobre o bairro e quase nenhuma sobre o orçamento participativo. Queremos um café de esquina que não feche, uma rua onde ainda se estaciona e uma varanda que veja o pôr do sol (ou pelo menos o prédio da frente).
Por isso, antes de votar, talvez valha a pena fazer outra escolha importante: onde quer mesmo viver? Porque os autarcas mudam, mas a vista da janela fica.
Dinheiro
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