Habitação

Apoio a eletrodomésticos mais eficientes arranca em abril

Fevereiro 18, 2025 · 3:45 pm
Imagem de Pvproductions no Freepik

O novo programa E-Lar de apoio à eficiência energética, focado na substituição de eletrodomésticos por modelos mais eficientes vai ter início em abril, anunciou a ministra do Ambiente e Energia, Maria Graça Carvalho, em entrevista à Rádio Renascença.

A iniciativa visa apoiar famílias vulneráveis a combater a pobreza energética, que afeta cerca de 20% da população. O objetivo é tornar as habitações mais confortáveis equipando-as com aparelhos que consumam menos energia.

Ao contrário do programa anterior, as candidaturas não serão feitas diretamente através do Fundo Ambiental, mas intermediadas por autarquias, IPSS e pelos recém-criados Espaços Energia, garantindo apoio técnico. As candidaturas podem ser individuais ou coletivas, por exemplo, no caso de condomínios.

O E-Lar pretende apoiar as famílias a fazerem melhorias no conforto térmico de suas casas e a substituírem os eletrodomésticos por versões mais eficientes. Terá um mecanismo semelhante ao Vale Eficiência, com a atribuição de vales às famílias mais carenciadas.

Terá duração de cerca de um ano, antes da implementação do Programa Social do Clima, um programa de maior dimensão.

PAES deve terminar em abril

Segundo a ministra, o Programa de Apoio Edifícios + Sustentáveis 2023, lançado ainda pelo anterior Governo socialista, estará concluído até abril. Depois de ter sofrido diversos atrasos, o Governo anunciou, em janeiro deste ano, que metade das 80 mil candidaturas recebidas já tinham sido avaliadas.

Para acelerar o processo, foram firmadas parcerias com o Instituto Superior Técnico e o INESC, utilizando Inteligência Artificial. O PAES, que inicialmente tinha uma dotação de 30 milhões de euros, recebeu um reforço de 60 milhões para dar resposta ao elevado número de candidaturas.

Novos programas para famílias vulneráveis

Além do E-Lar, o Governo vai implementar também o programa Bairros mais Sustentáveis, focado em intervenções de eficiência energética em zonas urbanas mais vulneráveis. Pretende transformar bairros sociais e históricos em locais mais confortáveis e sustentáveis e apoiar intervenções de eficiência energética, como o isolamento térmico dos edifícios e espaços públicos ou a criação de espaços verdes. Destina-se a entidades coletivas, por exemplo, a juntas de freguesia, associações ou instituições particulares de solidariedade social (IPSS).

Tanto o E-lar como os Bairros mais Sustentáveis são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com dotação orçamental de 50 milhões de euros cada. São uma espécie de ensaio para um programa de maior dimensão, o Programa Social do Clima que terá início em 2026. Com mais de 1.000 milhões de euros, será executado através do Fundo Social do Clima com o financiamento que se obtêm do comércio de emissões dos edifícios e dos transportes.

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