7 Truques para arrendar casa e conseguir a melhor renda

O mercado de arrendamento em Portugal continua a registar aumentos significativos, tornando o desafio de encontrar uma casa acessível cada vez maior. Antes de assinar qualquer contrato, descubra estes truques que podem fazer toda a diferença no valor que vai pagar!

A escassez de oferta de imóveis continua a determinar a subida dos preços, mesmo que a um ritmo mais lento. No terceiro trimestre de 2024, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento atingiu os 8,00 €/m², refletindo um crescimento homólogo de 10,7%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para muitos portugueses, os rendimentos não bastam para fazer face às despesas e isso tem alterado o panorama da habitação. Por um lado, a procura tem-se vindo a expandir para regiões mais afastadas dos centros urbanos e antes menos pressionadas. Por outro lado, também nas tipologias pretendidas se sente essa mudança: procuram-se casas mais pequenas e funcionais mais adequadas aos orçamentos familiares.

O desafio para encontrar imóveis para arrendar a um preço justo não é fácil. Como há muita procura, as melhores opções estão poucos dias no mercado, por isso o fator tempo é decisivo para conseguir fechar o melhor negócio.

Os preços de arrendamento variam significativamente consoante a localização. Em Lisboa, a renda mediana atingiu os 16,18 €/m² no 3.º trimestre de 2024, enquanto no Porto foi de 12,57 €/m² no mesmo período, diz o INE. Com estes valores, arrendar um T2 em Lisboa pode facilmente ultrapassar os 1500 euros mensais, enquanto no Porto ronda os 1200 euros.

Por outro lado, em regiões periféricas ou cidades mais pequenas, é possível encontrar imóveis mais acessíveis. Por exemplo, em Setúbal ou Braga, a média situa-se entre 7 e 10 €/m², o que permite arrendar um T2 por cerca de 800 euros.

Conseguir arrendar casa dentro de um orçamento limitado pode ser um desafio, mas revelamos-lhe algumas estratégias que podem facilitar a procura. Descubra estes 7 truques que podem fazer toda a diferença!

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Optar por zonas fora do centro das grandes cidades pode fazer toda a diferença. Regiões como Loures, Amadora ou Almada, na Grande Lisboa, e Matosinhos ou Gaia, no Grande Porto, oferecem preços mais acessíveis e boas ligações de transportes.
As pequenas cidades, vilas e aldeias oferecem boa qualidade de vida e preços residenciais muito atrativos. Já pensou em alargar horizontes?

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Se gosta de um imóvel, não perca tempo para fechar o negócio. Imóveis em boas condições e a preços justos são muito pretendidos.

Tenha a documentação necessária pronta, tal como os valores pedidos para a caução e/ou adiantamento de renda, e esteja preparado para uma decisão rápida, mas sem precipitações. Garanta que sabe toda a informação relevante sobre o imóvel e não deixe de o visitar pessoalmente.

A documentação necessária inclui:

• Identificação (Cartão de Cidadão ou passaporte);


• Comprovativos de rendimentos (os últimos recibos de vencimento ou a última declaração de IRS);


• O fiador, caso seja exigido, também deverá ter a sua documentação pronta.

Os imóveis mobilados costumam ter rendas mais elevadas. Se estiver disposto a investir em mobiliário próprio, ou já tiver o necessário, pode encontrar oportunidades mais económicas. Da mesma forma, casas que necessitem de pequenas remodelações podem ter rendas mais acessíveis e, em alguns casos, os senhorios podem descontar esses custos na renda. Se tiver jeito para obras e bricolage, faça valer essa vantagem!

Nem sempre o preço anunciado é definitivo. Se demonstrar interesse e um bom perfil como inquilino, pode conseguir negociar um valor mais acessível. Mostrar que pretende cuidar do imóvel e que tem estabilidade financeira pode ajudar na negociação. Se propuser o contrato de longa-duração, que também é mais vantajoso a nível fiscal para o senhorio, pode conseguir um valor mais baixo.

Se estiver aberto à ideia de partilhar casa, pode reduzir significativamente os seus custos.Não tem de ser estudante para considerar essa hipótese. A partilha de casa com amigos e parentes noutras fases da vida também pode trazer muitos benefícios inesperados, além dos financeiros.

Outra tendência crescente é o co-living, onde se arrendam quartos em espaços partilhados, muitas vezes já mobilados e com serviços incluídos, tornando-se uma solução prática e económica, sobretudo se gostar de saber que não vai ter surpresas nas contas ao final do mês.

Os meses de verão e o início do ano letivo (setembro e outubro) são os períodos de maior procura de casa para arrendar, levando a preços mais elevados. Se possível, procure arrendar entre novembro e fevereiro, quando há menor concorrência e maior margem de negociação dos preços.