Artes
25 ideias para viver Abril
Abril 23, 2024 · 9:22 pm
Ilustração de Catarina Sobral para 50 Anos 25 de Abril
O 25 de Abril de 1974 marca o início de um caminho de mudanças profundas na sociedade portuguesa. A democratização do país abriu a porta a transformações não só políticas, mas também económicas, sociais e culturais.
Comemorar os 50 anos da Revolução dos Cravos é, simultaneamente, recordar o passado e preparar o futuro, pois só celebrando a memória se pode inspirar as novas gerações, ensinar o valor da liberdade e construir um futuro mais justo.
As comemorações oficiais vão muito além da data assinalada no calendário e são inúmeros os acontecimentos que assinalam a efeméride: exposições, espetáculos, eventos culturais diversos estão programados para festejar os valores fundamentais da democracia. Deixamos-lhe 25 ideias, sem censura prévia, para viver Abril como lhe ditar a vontade: a ler, a cantar, a escutar, a ver, a participar, a pensar.
São sugestões de livros, filmes, concertos, peças de teatro, conferências e muito mais.
Cinema: Revolução (Sem) Sangue
24 de abril, 20h30, Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro, Entrada Livre
“Revolução (Sem) Sangue”, de Rui Pedro Sousa, é um filme que acompanha as vidas, sonhos e aspirações de quatro jovens nos últimos dias do regime ditatorial. Com origens e motivações diferentes, este filme conta a história quase desconhecida das pessoas que perderam a vida no dia 25 de Abril de 1974.
O dia que mudou o rumo do país ditou também o fim precoce das suas vidas. Além da sessão com entrada livre no Cine-Teatro de Alcobaça, este filme também está ainda nas salas de cinema de norte a sul do país.
Série documental, A Conspiração
24 de abril, RTP 1 (1.º episódio)
Na véspera do 25 de Abril, a RTP estreia a última obra de António-Pedro Vasconcelos. “A Conspiração” é uma série documental resultante de uma meticulosa investigação.
Conta com depoimentos exclusivos de protagonistas que conseguiram concretizar em menos de 24 horas o que em 48 anos outros não haviam conseguido. Das reuniões secretas aos personagens-chave, percorre-se o processo conspirativo que teve início no verão de 1973 e culminou na madrugada de 25 Abril de 1974, com o fim do Estado Novo e a conquista da liberdade.
Cinema, Salgueiro Maia, o Implicado
25 de Abril, RTP 22h25
A História é feita de grandes momentos, de grandes feitos, de grandes personalidades. Na desta Revolução há um nome que sobressai: o de Fernando Salgueiro Maia. O capitão que chefiou os elementos da Escola Prática de Cavalaria de Santarém e tomou Lisboa, mudando para sempre o curso da História política e social do país.
Este é um filme (que também tem uma versão minissérie) sobre o herói discreto que inspirou a Revolução. Realizado por Sérgio Graciano, conta com interpretações de Tomás Alves, Catarina Wallenstein, Filipa Areosa, José Condessa, entre outros.
Imagens Amadoras da Revolução, Cinemateca
25 de Abril, 18h30
Foram muitos os cineastas amadores que pegaram nas suas câmaras de pequeno formato e documentaram os acontecimentos em curso durante a Revolução dos Cravos. São filmes em película, alguns com o material em bruto, outros com trabalho de montagem de som e imagem, realizados isoladamente ou em pequenos grupos.
Nesta sessão apresentam-se filmes raríssimos, parte dos quais inéditos depositados na cinemateca durante a campanha atualmente em curso “Filmou o 25 de Abril? Ajude-nos a contar a sua história”, iniciativa conjunta da Cinemateca e da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril. São imagens do 25 de Abril, do 1º de Maio de 1974 em vários pontos do país, e de outros tantos eventos que se sucederam durante o PREC.
Cinema, “Capitães de Abril”
RTP 1 15h15
“Capitães de Abril” já caminha para o estatuto de clássico, sempre agradável de rever, porque é um bom filme sobre a Revolução dos Cravos. A primeira longa-metragem realizada por Maria de Medeiros, em 2000, é uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França.
Inspirado nos acontecimentos da madrugada e dia 25 de abril de 1974, o filme recria os episódios mais caricatos que marcaram o golpe militar, mas também aqueles que o fazem genuinamente português. A reconstituição histórica é cuidada e presta uma justa homenagem à memória de Salgueiro Maia e ao seu papel no dia que mudou o país.
Livro "25 de Abril, no Princípio Era o Verbo”, de Manuel Fonseca; Ilustração: Nuno Saraiva
Um livro que festeja os 50 anos do dia que derrubou uma ditadura de 48 anos. A catarse coletiva que Abril abriu foi um frenesim de liberdade e loucura. Multiplicaram-se partidos, manifs, palavras de ordem, cartazes, pichagens.
Este livro revisita as palavras de ordem, os gritos das manifestações, as paredes e muros pintados em mais de duas dezenas de ilustrações de Nuno Saraiva. No princípio foi mesmo o verbo, a palavra solta que saiu à rua nesse 25 de Abril carregado de vozes em liberdade.
Livro “Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975- Episódios menos Conhecidos”, de Irene Flunser Pimentel, Temas e Debates
«Neste livro apresento uma análise pessoal de episódios ocorridos entre os anos finais da ditadura e o 25 de Novembro de 1975, com destaque para o que aconteceu à ex-polícia política e para a ação dos EUA, França e Alemanha nesse período relativamente a Portugal”, afirma a historiadora Irene Flunser Pimentel na introdução do livro.
Não se trata de uma análise exaustiva em torno da implantação da democracia em Portugal, esclarece, mas sim da autonomia do campo político, através do estudo das principais instituições de poder erguidas durante o processo que se desenvolveu entre os dois “25”, de Abril de 1974 e Novembro de 1975.
Livro “25 de Abril de 1974, Quinta-feira”, de Alfredo Cunha, Tinta da China
São de Alfredo Cunha algumas das mais icónicas fotografias que conhecemos do dia 25 de Abril de 1974. Parte da memória construída desta data nasce do seu olhar. Tinha então 20 anos e iniciava a carreira de fotógrafo.
“Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes.” Na capa e separadores, Vhils faz intervenções sobre as imagens icónicas de Cunha. Um álbum fotográfico imperdível.
Livro “Portugal 50 Anos Depois do 25 Abril- O que mudou? O que falta fazer?”, de João Gouveia Monteiro, Manuscrito Editora
Esta é uma obra que pretende lançar as fundações para um pensamento crítico sobre o 25 de Abril de 1974, propondo sete temas que a partir de treze testemunhos potenciam o debate. Pensar o Portugal que fomos, o país que construímos e aquele que queremos ser amanhã, numa visita guiada aos últimos 50 anos.
Este é um contributo para um 25 de Abril virado para o futuro, honrando a sua memória e contribuindo para um país melhor. Participam nesta obra diferentes gerações, olhares e perspetivas distintos: Diogo Abreu, Eduardo Anselmo, Boaventura de Sousa Santos, Helena Roseta, Paulo Marques, Abílio Hernandez, Maria Vlachou, Joaquim Furtado, Clara Almeida Santos, António Leuschner, Margaria Pedroso de Lima, André Barata e Manuela Cruzeiro.
Livro infantil “O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros”, de José Jorge Letria; Ilustração: João Abel Manta, Clube do Autor
Escrito a pensar nos pequenos e jovens leitores, nos seus pais e educadores, esta obra tem um belo texto de José Jorge Letria que, de forma simples, mas também poética, explica a importância da Revolução dos Cravos. Esta é a história que deve ser contada e recontada, para que a memória perdure.
Peniche, Museu Nacional Resistência e Liberdade,
A partir de 27 de abril
A inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche, acontece no dia 27 de abril de 2024, precisamente quando se assinalam os 50 anos da libertação dos presos políticos na sequência do 25 de Abril. Durante a ditadura, na Fortaleza de Peniche funcionou uma prisão política.
Agora, será casa do Museu Nacional Resistência e Liberdade que nasce do reconhecimento da importância da preservação da história deste lugar, tendo por missão investigar, preservar e comunicar a memória da Resistência ao regime fascista português. Até dia 30 de abril, a entrada é gratuita.
Lisboa, Sinais de Liberdade - Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera
14 de abril a 28 de maio
A exposição Sinais da Liberdade – Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera reúne um conjunto de imagens e objetos produzidos após o 25 de abril de 1974. Está patente de 14 de abril a 28 de maio, no Antigo Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. A exposição integra material iconográfico e representativo de um período histórico do século XX, selecionado a partir do Arquivo e Biblioteca de José Pacheco Pereira.
Caldas da Rainha, «50 passos para a Liberdade: Portugal, da Ditadura ao 25 de Abril»
Até 30 de junho
Até 30 de junho
«50 passos para a Liberdade: Portugal, da Ditadura ao 25 de Abril» é uma exposição desenvolvida pela Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, inaugurada no Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha, patente até dia 30 de junho. Retrata os últimos anos da ditadura e os primeiros momentos depois do 25 de Abril de 1974 com recurso a fotografias, cartazes, documentos e recortes de imprensa. Tem entrada livre e contará com um programa de atividades de mediação educativa e cultural.
Porto, «A Democratização vivida», Museu Nacional Soares dos Reis
«A Democratização vivida» vai estar patente no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, a partir do dia 6 de junho e até dezembro. A exposição comemorativa da atividade do Centro de Arte Contemporânea (CAC), tem curadoria de Miguel von Hafe Pérez e pretende colocar em diálogo a obra artística com as fontes documentais. Tem como ponto de partida as obras adquiridas pelo museu, mas também toda a produção documental e gráfica da atividade do CAC, tal como catálogos de exposição, cartazes, convites e registos fotográficos.
Lisboa, “Uma ideia de futuro”
24 de abril
Na noite de 24 de abril, no Terreiro do Paço, em Lisboa, vai decorrer um espetáculo inédito sob o mote “Uma ideia de Futuro”. A celebração tem início às 22h com as fachadas dos edifícios a servirem de tela para um videomapping realizado a partir de fotografias de Alfredo Cunha e com música de Rodrigo Leão, numa parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de abril.
Às imagens juntam-se as canções de abril que reúnem 180 músicos num só palco. As músicas de José Afonso, José Mário Branco, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Lopes-Graça e Carlos Paredes são interpretadas pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa, o Coro de Santo Amaro de Oeiras e o Coro da Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa. O espetáculo, com conceção e direção artística de Luís Varatojo, será pontuado pela narração de histórias acerca do Portugal de hoje e do caminho percorrido
Porto: 50 anos do 25 de Abril nos Aliados
24 de abril
O Porto vai celebrar os 50 anos do 25 de Abril com uma agenda de concertos, jogos tradicionais, fogo-de-artifício e o tradicional desfile da Liberdade, entre o Largo Soares dos Reis e a Avenida da Liberdade.
No dia 24 de Abril, a música vai invadir a Avenida da Liberdade a partir das 15h00, com o concerto “Comemorar os 50 anos do Dia da Liberdade”. A partir das 16h15, a música fica a cargo da “Cara de Espelho”, um grupo que conta com a participação de membros dos Deolinda, Ornatos Violeta, Gaiteiros de Lisboa, A Naifa, Humanos, entre outros, que se juntam para interpretar temas de intervenção e de música popular portuguesa.
À noite, às 22h00, há um espetáculo de videomapping na fachada do Hotel Monumental que junta o fotógrafo Alfredo Cunha, o músico Rodrigo Leão e o artista plástico Vhils. O concerto “Aliados à Liberdade” começa às 22h15 prometendo levar o público a uma viagem no tempo, recriando o espírito efervescente do 25 de abril de 1974. No palco, Canto Nono, Vozes Da Rádio e o Coral de Letras da Universidade do Porto, bem como um elenco de músicos, com direção artística de Tomás Pimentel, interpretam canções icónicas.
Almada: Dino D'Santiago e convidados
25 de abril, às 22h00
Em Almada, o 25 de Abril assinala-se com um concerto de Dino D’Santiago, que convida diversos artistas para a festa: as Batukadeiras, Madame X, Tristany, a Orquestra Geração e Virgul prometem celebrar a liberdade com muito ritmo.
Grândola: Concerto de Paulo de Carvalho
24 de abril, às 22h30
24 de abril, às 22h30
Paulo de Carvalho, cantor e músico português cuja música foi senha da Revolução dos Cravos, é o primeiro artista a subir ao palco do Parque de Feiras e Exposições Grândola na véspera do 25 de Abril. A Festa da Liberdade prossegue com a atuação do filho, Agir, que “Cantando Abril” homenageia músicos de intervenção, como Zeca Afonso, Sérgio Godinho e Fausto.
Lisboa, Auto da Feiticeira Cotovia, Teatro Cinearte,
24 de abril de 2024
A Barraca celebra os 50 anos do 25 de Abril com dois espetáculos. A 24 de abril, com o Auto da Feiticeira Cotovia, uma leitura encenada pelo elenco d’A Barraca, de «Comunicação», de Natália Correia, a escritora portuguesa mais censurada pela PIDE. A direção é de Maria do Céu Guerra e a música original do Maestro António Victorino D’Almeida.
Santarém/ Lisboa, “Esta é a Madrugada que eu esperava”, EPC de Santarém e Teatro Cinearte
24 e 25 de Abril de 2024
Este é um espetáculo evocativo da noite de 24 e madrugada do 25 de Abril, com encenação de Rita Lello e texto do Coronel Correia Bernardo. Cinquenta anos depois daquela madrugada em que, da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, saiu a Coluna Militar, liderada pelo Capitão Salgueiro Maia, rumo a Lisboa, para derrubar o Estado Novo, este espetáculo reconstitui os acontecimentos prévios à saída da Coluna.
A estreia desta peça de teatro acontece a 24 de Abril na antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém, onde a ação se desenrola, e, no dia seguinte, passará pelo Teatro Cinearte – A Barraca. Este é um espetáculo comunitário que conta com a participação de atores profissionais, amadores e alunos do Curso Profissional de Artes do Espetáculo da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado.
Lisboa, Exposição “O Tom do Pomar “, Atelier-Museu Júlio Pomar
Até 26 maio, terça a domingo
Esta exposição assume-se como “ocupação” do Atelier-Museu Júlio Pomar, pelo OSSO colectivo, que propõe estabelecer um conjunto de vizinhanças entre uma seleção de obras de Pomar, tanto do acervo do museu como de outras coleções, e as suas observações sonoras e visuais dos territórios sociais, naturais, simbólicos e materiais da aldeia de São Gregório, nas Caldas da Rainha, onde se localiza a sua sede.
A exposição conta com a participação de Rita Thomaz, Nuno Morão e Ricardo Jacinto e gera um território imaginário que é um espaço de criação, reflexão e apresentação pública, valorizando aquilo que foi uma possibilidade do 25 de Abril: o trabalho colaborativo.
Porto, Canções da Liberdade no Coliseu Porto
28 de abril, 11h
28 de abril, 11h
Os Concertos Promenade do Coliseu Porto Ageas inspiram-se na Revolução dos Cravos e apresentam “Canções da Liberdade”, no 28 de abril, às 11h00. Este espetáculo, com direção musical de Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito, é transversal a todas as idades e conta com atuações de JP Simões, Marta Ren e a Orquestra de Jazz de Espinho. Olhar para a música como motor da mudança e grito de liberdade é o que se propõe e o repertório vai de José Afonso a Nina Simone, de Lluis Llach à Liberation Music Orchestra, de Sérgio Godinho a Sam Cooke. O preço dos bilhetes varia entre os 12 e os 14 euros, com descontos para crianças, estudantes e famílias.
Redondo, Arte pela Democracia– Histórias do 25 de Abril
25 de Abril de 2024, 18:30
O Centro Cultural do Redondo acolhe um espetáculo de marionetas tradicionais de luva dirigido a todas as idades. Centrado na temática da história do 25 de abril de 1974, o espetáculo reúne as marionetas de Maurício Rebocho com 6 músicos profissionais do Versátil Ensemble, que ao longo da história vão dando vida musical ao enredo, interpretando obras de autores como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira. No espetáculo participam também os Tomba Lobos, Tomba Lobinhos e Coro Fénix.
Funchal, Arraial da Democracia - Uma Festa À Séria
27 e 28 de abril, às 15h00
Na Madeira, a festa faz-se festejando, brincando com o assunto muito sério que é a Democracia. O Arraial da Democracia destina-se às famílias, e acontece em dose dupla no Teatro Municipal Baltazar Dias. “Aqui somos livres de dançar com quem quisermos, de partilharmos as coisas que nos vão na cabeça de fazermos todas as perguntas. Juntos havemos de encontrar pares e ideias que nos sirvam”, promete a apresentação desta festa.
Lisboa, Congresso Internacional 50 Anos do 25 de Abril, Reitoria da Universidade de Lisboa (Sala das Conferências)
2 a 4 de maio de 2024
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objeto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens.
O Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril conta com a participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Conhecer a História é essencial para a compreensão do presente e construção do futuro.